quarta-feira, janeiro 18, 2006

O polvo segundo Raúl de Carvalho

«Serenidade, assiste
à multiplicação original do Mundo:
Um manto terníssimo de espuma,
um ninho de corais, de limos, de cabelos,
um universo de algas despidas e retrácteis,
um polvo de ternura deliciosa e fresca.»

Raúl de Carvalho, poema “Serenidade És Minha”, 1955 (excerto)